segunda-feira, 13 de maio de 2013

A verdadeira história de "O exorcismo de Emily Rose".


Para a surpresa de muitos, a história que conta o filme "O exorcismo de Emily Rose" foi real, talvez não da mesma forma que contou no filme, mas aconteceu, e abaixo você terá detalhes sobre esse fato.

O Exorcismo de Emily Rose: verdadeira história.




Anneliese Michel nasceu em Leiblfing, no estado federal alemão da Baviera, mas foi criada com as suas três irmãs no pequeno município de Klingenberg am Main. Seus pais, Anna e Josef Michel, muito religiosos, lhe deram uma educação profundamente católica. O pai de Anneliese mantinha a família trabalhando em uma serraria. Quando tinha dezesseis anos, Anneliese sofreu uma grave convulsão e foi diagnosticada com epilepsia. Logo, ela também começou a alucinar enquanto rezava. Em 1973, ela sofria de depressão e começou a ouvir vozes dizendo que diziam que ela estava "condenada" e que iria "apodrecer no inferno".
Em 1973, Anneliese estava sofrendo de depressão e considerando o suicídio. O seu comportamento tornou-se cada vez mais bizarro. Ela andava nua pela casa, fazia suas necessidades em qualquer lugar, rasgava suas roupas, comia insetos como moscas e aranhas, carvão e chegou a lamber sua própria urina.



Tratamento psiquiátrico


Depois de ser admitida em um hospital psiquiátrico a saúde de Anneliese não melhorou. Além disso, sua depressão começou a se aprofundar. Ela começou a ficar cada vez mais frustrada com a intervenção médica, que não melhorava a sua condição. Em longo termo, o tratamento médico não foi bem sucedido, seu estado, incluindo a sua depressão, agravaram-se com o tempo.
Tendo centrado toda a sua vida em torno da fé católica, Anneliese começou a atribuir sua condição psiquiátrica à possessão demoníaca. Anneliese tornou-se intolerante à lugares e objetos sagrados, comocrucifixos, que contribuiu ao que achavam ser possessão demoníaca. Ao longo do curso dos ritos religiosos Anneliese sofreu muito. Foram prescritos a ela medicamentos antipsicóticos, que ela pode ou não ter parado de tomar.
Em junho de 1970, Anneliese sofreu uma terceira convulsão no hospital psiquiátrico, neste momento foi prescrito pela primeira vez anticonvulsivantes. O nome desta droga não é conhecido e não trouxe alívio imediato aos sintomas de Anneliese. Ela continuou falando sobre o que ela chamou de "faces do diabo", vistas por ela durante vários momentos do dia. Anneliese ficou convencida de que a medicina convencional era de nenhuma ajuda. Acreditando cada vez mais que sua doença era um tipo de distúrbio espiritual, ela recorreu à Igreja para que a exorcisassem. Naquele mesmo mês, lhe foi prescrita uma outra droga, Aolept (pericyazine), que é uma fenotiazina com propriedades gerais semelhantes às da clorpromazina: pericyazine é usado no tratamento de psicoses diversas, incluindo esquizofrenia e distúrbios de comportamento.
Em novembro de 1973, Anneliese iniciou o tratamento com Tegretol (carbamazepina), que é uma droga antiepiléptica. Anneliese tomou o medicamento com frequência, até pouco antes de sua morte.





O exorcismo

Anneliese fez uma peregrinação a San Damiano com um bom amigo da família, Thea Hein, que regularmente organizava peregrinações para "lugares santos" não reconhecidos oficialmente pela Igreja Católica. Como Anneliese era incapaz de passar por um crucifixo e se recusava beber a água de uma nascente sagrada, seu acompanhante concluiu que ela estava sofrendo de possessão demoníaca. Tanto Anneliese quanto sua família se convenceram de que ela estava realmente possuída e consultaram vários sacerdotes, pedindo um exorcismo. Os sacerdotes se recusaram, recomendaram a continuação do tratamento médico e informaram à família que para a realização de exorcismo era necessária a permissão de um bispo. Eventualmente, em uma cidade próxima, se depararam com vigário Ernst Alt, que, depois de ver Anneliese, declarou que ela não "parecia uma epiléptica" e que ele não a via tendo convulsões. Ele acreditava que a menina estava sofrendo uma possessão demoníaca. Alt pediu ao bispo para permitir um exorcismo. Em setembro de 1975, o bispo Josef Stangl concedeu uma permissão ao Padre Renz para exorcizar Anneliese de acordo com o Rituale Romanum de 1614, mas ordenou total sigilo sobre o caso. Renz realizara a primeira sessão em 24 de setembro.
Uma vez convencidos de sua possessão, Anneliese, seus pais e os exorcistas pararam de procurar tratamento médico e colocoram seu destino nas mãos apenas dos ritos de exorcismo. Sessenta e sete sessões de exorcismo, uma ou duas por semanas, com duração de até quatro horas, foram realizadas durante cerca de 10 meses em 1975 e 1976. Em algum momento, Michel começou a falar cada vez mais sobre a morte para expiar a juventude rebelde do dia e os padres apóstatas da igreja moderna e se recusou a comer. A pedido da própria Anneliese, os médicos não estavam mais sendo consultados.




A Virgem Maria e Anneliese


Durante o tratamento, em um sonho Anneliese caminhou até o jardim e avistou uma imagem que ela dizia ser a Virgem Maria, na história ela teria recebido uma proposta da Virgem Maria, ela teria opção de se libertar dos demônios que possuiam o corpo dela, ou enfrentar seu destino e perder a vida.

" Anneliese optou pelo martírio voluntário, alegando que seu exemplo enquanto possessa serviria de aviso a toda a humanidade de que o diabo existe e que nos ronda a todos, e que trabalhar pela própria salvação deve ser uma meta sempre presente. Ela afirmava que muitas pessoas diziam que Deus está morto, que haviam perdido a fé, então ela, com seu exemplo, lhes mostraria que o demônio age, e independe da fé das pessoas para isso."



O fim de sua luta.


Em 1 de julho de 1976, no dia em que Anneliese teria predito sua liberação, morreu enquanto dormia. À meia-noite, segundo o que afirmou, os demônios finalmente a deixaram e ela parou de ter convulsões. Anneliese foi dormir exausta, mas em paz, e nunca mais acordou, falecendo aos 23 anos de idade. A autópsia considerou o seu estado avançado de desnutrição e desidratação como a causa de sua morte por falência múltipla dos órgãos. Nesse dia, o seu corpo pesava pouco mais de trinta quilos.


Julgamento

Logo após  a morte de Anneliese, os padres Ernest Alt e Arnold Renz comunicaram a morte às autoridades locais que, imediatamente, abriram inquérito e procederam às investigações preliminares.
Os promotores públicos responsabilizaram os dois padres e os pais de Anneliese de homicídio causado por negligência médica. O bispo Josef Stangl, embora tivesse dado a autorização para o exorcismo, não foi indiciado pela promotoria em virtude de sua idade avançada e seu estado de saúde debilitado, vindo a falecer em 1979. Josef Stangl foi quem consagrou bispo o padre Joseph Ratzinger, que no futuro se tornaria o Papa Bento XVI.
O julgamento do processo, que passou a ser denominado como o Caso Klingenberg (em alemão: Fall Klingenberg), iniciou-se em 30 de março de 1978 e despertou grande interesse da opinião pública alemã. Perante o tribunal, os médicos afirmaram que a jovem não estava possuída, muito embora o Dr. Richard Roth, ao qual foi solicitado auxílio médico pelo padre Ernest Alt, teria feito a afirmação à época que não havia medicação eficaz contra a ação de forças demoníacas.
 Segundo Elbson do Carmo, após a morte  de Anneliese,  “seus pais foram indiciados por homicídio culposo e omissão de socorro, e os dois padres exorcistas Ernst Alt e Arnold Renz sofreram as mesmas acusações.




Áudio original no exorcismo.






Legado

Em 1999, na cidade do Vaticano, o Cardeal Jorge Medina Estevez apresentou aos jornalistas a nova versão do Rituale Romanum, que vinha sendo usado pela Igreja Católica desde 1614. A nova versão, escrita em latim em 84 páginas com encadernação de couro carmim, veio depois de mais de dez anos de estudos e é denominada De exorcismis et supplicationibus quibusdam (em português: "De todos os gêneros de exorcismos e súplicas"). O Cardeal Estevez afirmou, durante a divulgação do rito reformado, que "a existência do demônio não é um ponto de vista, algo no qual se possa decidir acreditar ou não". O Papa João Paulo II aprovou o novo rito de exorcismo que agora é adotado em todo o mundo católico. 

Segundo o Cardeal Jacques Martin, ex-administrador da Casa Pontifícia, em seu livro My Six Popes, o próprio Papa João Paulo II teria realizado um exorcismo em 1982, expulsando um demônio de uma mulher italiana que lhe fora trazida contorcendo-se, gritando e lançando-se ao chão. O Papa João Paulo II teria ministrado ainda dois outros exorcismos durante o seu pontificado.
Nos dias atuais, o túmulo de Anneliese Michel em Klingenberg am Main tornou-se um local de peregrinação para os cristãos que a consideram uma devota que experimentou extremos sacrifícios em um martírio voluntário para possibilitar a salvação espiritual de muitos.
  Depois de uma missa dominical, ao lado do padre Bob Meets, Anna, a mãe de Anneliese, fez recentemente uma de suas poucas e breves declarações a imprensa: – “Não me arrependo do que fizemos, era o que tínhamos para combater aquele mal”. Apesar de ser um bom filme, “O Exorcismo de Emily Rose” desvia-se da verdadeira história de Anneliese.





Nos dias atuais, o túmulo de Anneliese Michel em Klingenberg am Main tornou-se um local de peregrinação para os cristãos que a consideram uma devota que experimentou extremos sacrifícios em um martírio voluntário para possibilitar a salvação espiritual de muitos.



Referências
Isso dá medo

2 comentários:

  1. se ela foi realmente possuida e tambem for um fato veridico por um demonio ou uma entidade paranormal e morreu por isso então ela foi a unica pessoa do planeta incluindo todas as gerações seculos e milenios atras a ir ao inferno

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  2. eu acredito sim que ela sofreu com a entidade dentro dela sou evangélica e estudo o caso dela pois existe o bm e o mal se ela optou por ficar e enfretar o seu destina era para mostrar ao mundo que DEUS E O DIABO EXISTE e creio que ela foi salva pelo espirito santo de DEUS...

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